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domingo, abril 04, 2010

Páscoa









“Chegada a hora, pôs-se Jesus à mesa, e com ele os<br /> apóstolos








 “Chegada a hora, pôs-se
Jesus à mesa, e com ele os apóstolos. E disse-lhes: Tenho
desejado ansiosamente comer convosco esta Páscoa, antes do meu
sofrimento” (Lc 22.14-15).


 


    A palavra Páscoa
(hebr. pesah), segundo os estudiosos, tem como
significado “passar por cima”, sentido plenamente captado pelo
termo inglês passover. Alude à redenção realizado pelo Senhor no Egito,
quando o Destruidor “passou por cima” das residências cujos
batentes estavam pintados com o sangue do cordeiro. A morte não
alcançou aqueles lares, diferente dos descrentes e dos egípcios
que tiveram seus primogênitos mortos. O cordeiro sem defeito, de um ano,
deveria ser comido assado, sem quebrar nenhum osso.




    Esta vítima simbolizava o Cristo que viria,
especificamente, o Seu sacrifício. Na verdade, o simbolismo redentivo da Páscoa encontra seu cumprimento
absoluto na real redenção operada por Jesus na cruz do
Calvário. O Seu sangue foi derramado de uma vez por todas para saldar
nossa dívida. Na condição de inadimplente, por causa do
pecado, não havia o que homem algum pudesse fazer para, ao menos,
resgatar mesmo que parte de sua própria vida. Apenas a hecatombe de toda
a humanidade quitaria a dívida, “porquanto quem morreu está
justificado do pecado” (Rm 6.7). Apenas a morte
salda o pecado. Portanto, o que era devido a nós, nosso Senhor cumpriu.
Seu sangue marca a nossa vida, como sinal de que nossa morte “já
foi morrida”. Nossa condenação deu lugar à glória
da vida eterna. A casa do nosso coração deve ter, em seus
umbrais, a marca do sangue do
Cordeiro.       


   

    Jesus manifesta o seu contentamento anterior ao seu
sofrimento. A celebração da Ceia não foi uma
ocasião exatamente feliz para o nosso Senhor. De certa forma, a sua
agonia tem início ali. Sua euforia é devida ao fato de saber que
está no sopé do Calvário. Jesus tinha a plena
consciência de que morreria no dia seguinte, no sexto dia
.
Ansiava por consumar a sua obra e operar a salvação dos
eleitos de Deus. Durante todo o Seu ministério, esperava a chegada dessa
hora. Foi exatamente durante a celebração da última
Páscoa que disse: “Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que o Filho glorifique a ti” (Jo 17.1). Cristo olhava para o seu ministério como o
cumprimento de várias etapas que o levariam, inevitavelmente, à
cruz. Portanto, reconheceu que aqueles momentos passados com Seus
discípulos seriam os últimos antes de toda a Sua agonia. A
transição da Páscoa para a Santa Ceia é também
a transição da velha para a nova aliança.


Na morte de Cristo, a nova alinça entra em vigor, garantida pelo seu sangue (Mt 26.28). Significa dizer,
comparado à experiência dos hebreus escravizados no Egito, que
não apenas fomos libertos, mas, também, já
possuímos a terra prometida. Em outras palavras, não apenas fomos
redimidos do pecado, mas já recebemos a natureza regenerada pelo
Espírito Santo de Deus. O novo céu e a nova terra já
estão garantidos por Cristo a nós, de forma que
tão-somente aguardamos a posse da bênção completa.
Diferente dos nossos irmãos libertos do antigo Egito, nós
não precisamos conquistar nada. Já somos mais do que vencedores
por meio dAquele que nos
amou (Rm 8.37). A verdadeira Páscoa é
Cristo! Devemos, como povo santo de Deus, enfatizar
esta verdade, afirmando o que dizem as Escrituras. A Páscoa tem que ser, para nós, mais do que belos hinos, chocolate e
bacalhau. Deve ser ocasião de trazermos à memória a maior
prova de amor que o mundo já viu e verá. O único Deus
verdadeiro entrega Seu Filho unigênito para o resgate de nossas almas.
Dediquemos nossas vidas a Ele, mostrando gratidão consciente e
proporcional àquilo que Jesus fez por nós. Louvado seja o Senhor
pela Páscoa de Jesus Cristo.


 


 








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